Holy Spider (2022) adapta a história real de uma jornalista que ajuda a capturar um fanático religioso responsável pelo assassinato de 16 mulheres em Mashhad, Irã, em 2001.
É intensamente perturbador não apenas devido à intimidade com a psicopatia misógina, mas também por mergulhar nessa cultura e sociedade, dominada por preconceitos feudais e um governo teocrático.
Mesmo com passo lento, o filme hipnotiza com a imersão nesse outro mundo e com a heroína — Zar Amir Ebrahimi ganhou o troféu de melhor atriz em Cannes por esse papel. Cinematografia e trilha sonora também arrepiam.
O diretor Ali Abassi também fez um tipo de ficção científica genial, linda e perturbadora: Border, de 20181.
Onde ver filmes (streaming)Onde ver filmes (streaming)
Muita gente chega neste site procurando onde ver certos filmes em streaming. Vai uma dica básica. Há o programa Stremio. Ele funciona como uma central de canais por assinatura. Conectando os serviços que assina, os filmes e séries ficam disponíveis…
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Beleza onde evitamos olharBeleza onde evitamos olhar
Vi esse filme faz um tempo, mas não cheguei a comentar: a produção sueca Border (2018). Pode causar intenso estranhamento e perturbação, mas no fundo é belíssimo. Uma fiscal de alfândega tem olfato excepcional e diferenças físicas que a afastam… ↩