Adeus Ubuntu

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Ilustração com logo do Ubuntu

Comecei a usar Ubuntu praticamente no lançamento, em 2004. Lembro que foi, para mim, a primeira distribuição Linux para desktop realmente amigável. E ela virou um sinônimo de Linux nesse segmento.

Nos últimos anos, isso começou a declinar, em boa parte, devido ao modo como a corporação Canonical meio que estraga o projeto. Vinha pensando em trocar há um tempo, mas evitava por estar mais acostumado.

Com o lançamento do Debian 12 (Bookworm), não tinha mais como adiar a migração. Mas como no Debian há preferência por software menos de ponta, devido ao foco em "estabilidade", e prefiro "bleeding edge" para coisas como o Gnome ou a infra de games, acabei escolhendo o Arch.

Na verdade, eu ia instalar o EndeavourOS, que é um Arch já pré-configurado, o que poupa muitos pós-ajustes. Mas deu alguma complicação com Xorg e o instalador nem iniciou até o fim.

Então fui de Arch mesmo e, no final, a migração foi muito mais suave do que imaginava. Tá rodando tudo que usava, e melhor, parece. Tenho a impressão que o Gnome roda no Arch mais rápido e com menos inconsistências e engasgos do que no Ubuntu.

Quando alguma atualização-chave quebrar algo (o que também não era raro no Ubuntu), tudo bem, é o preço por "brincar com faca". Na verdade, é um processo bem educativo até.

Ainda uso Ubuntu no VPS, mas assim que der vou migrar para o Bookworm.

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Fazia tempo que queria arrumar meu computador de viagem, um laptop Dell G3. Comprei-o com Ubuntu Linux (18.04) há uns anos e funcionava bem, mas as versões seguintes do Ubuntu (que a Dell não oferece suporte) começaram a dar problemas…