Assassin's Creed — Origins

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Um bom jogo que terminei esses dias é Assassin's Creed — Origins (2017). Já tinha ouvido falar dessa série mas nunca me interessei, até jogar Watchdogs 2 (Watchdogs 2 e LegionWatchdogs 2 e Legion
Nas últimas semanas, joguei Watchdogs 2 até precisar parar por torcicolo. Terminei e comecei a sequência, Watchdogs: Legion, que achei muito melhor do que os rankings sugerem. Watchdogs 2 (2016) é uma mistura de GTA com a série Mr. Robot.…
): tem uma fase que insere uma missão Assassin's Creed (os dois games são da Ubisoft), e caí no "golpe": ficou o gosto de quero mais.

Peguei o Origins porque estava em promoção e era um dos que têm melhor avaliação da série. Não só a dinâmica é ótima, na pele de um "ninja egípcio", com muita ação furtiva ("stealth"), mas a trama não é nada mau, inspirada na história do Egito e reinos vizinhos na época de Cleópatra e César. Há também uma imersão marcante nas religiões daquele tempo, com reviravoltas de cair o queixo.

Mas é preciso ser um tipo de "genocida", devido à infindável sucessão de chacinas, demais mesmo para um "credo de assassinos". Tudo bem que as vítimas são quase todas soldados de tiranias opressoras, mas a matança obrigatória acrescenta pouco. Exemplos: para a evolução das armas, é preciso roubar matéria-prima, e a única opção viável é latrocínio múltiplo em série; assim como nos necessários saques a tesouros. Pobres empregados…

E também animais. Praticamente provoquei a aniquilação de ecossistemas inteiros, matando hipopótamos, jacarés, tigres, leões, cervos, bodes etc, em nome de seus couros — insensibilidade gigante de quem planejou o game. Não é "só um jogo". Idealmente, para uma boa experiência, é uma arena onde expressamos anseios também.

Fora isso, e alguns engasgos no roteiro, é uma hipnotizante imersão em um mundo aberto extraordinário, imenso, entretendo bem mais que filmes, sobrando vingança catártica em relação a figuras poderosas repugnantes.