Vi esse filme faz um tempo, mas não cheguei a comentar: a produção sueca Border (2018). Pode causar intenso estranhamento e perturbação, mas no fundo é belíssimo.
Uma fiscal de alfândega tem olfato excepcional e diferenças físicas que a afastam das outras pessoas. Então, conhece um homem de hábitos repulsivos e outras grandes diferenças, que se parece com ela. Inicia a descoberta de sua verdadeira identidade, em meio a uma trama criminal tensa.
É um filme lento e magnético que, usando o recurso de uma espécie fictícia “não sapiens”, mergulha nas questões emocionais, sociais e existenciais relacionadas. Cenas inesquecíveis.
Lembrei do filme lendo sobre o mais recente desse premiado diretor iraniano-dinamarquês, Ali Abassi, sobre o início da carreira de Donald Trump (que ele já quer processar, antes do lançamento). Abassi também dirigiu o ótimo Holy Spider (2022).